O Triste e Impenitente Schäuble

Schäuble, Ministro das Finanças da Alemanha, e não Ministro da Economia como ontem foi referido no meu post, hoje voltou a falar de Portugal para insistir que regresse ao caminho do governo PSD/CDS face à irritação dos mercados.

Para o todo poderoso ministro alemão o que se está a passar em torno do aumento dos juros da dívida pública de Portugal deixa-o preocupado e triste por ser mais um fardo pois …”deve estar ciente de que pode perturbar os mercados”…

Schäuble não diz se vai chorar, diz que está triste e preocupado porque Portugal devia ter cuidado e não irritar os mercados.

Deste canto da Europa os lusitanos descendentes do guerrilheiro Viriato que nunca aceitou o domínio de Roma têm de ouvir e ler esta “piedosa” ingerência alemã nos assuntos internos desta velha nação invetivando o governo a arrepiar caminho e voltar ao Templo dos Sacrifícios; sacrifícios dos mais simples e pobres para engordar as entranhas dos donos do dinheiro também designados por mercados.

É tempo de alguém que tem o exercício da soberania nacional vir a terreiro aconselhar o Senhor a conter-se e a não se deixar contagiar pelas irritações dos mercados. Ele é Ministro da Alemanha que tem Portugal como parceiro na U.E., na NATO, na ONU cujas regras devem ser conhecidas pelos governantes.

Neste quadro o Sr Ministro alemão não é o porta voz dos mercados porque tal cargo não existe do ponto de vista orgânico e institucional.

Se Schäuble é porta voz dos mercados deve ser algo que a chancelerina deve esclarecer pelo simples facto de Portugal não ser uma freguesia ou um município ou um Land da piedosa Alemanha que tem um senhor triste devido ao facto de António Costa e a maioria que o suporta querer que os portugueses aliviem um pouco a carga que o rumo anteriormente seguido lhes impôs.

Por cá também andam tristes os Passos e as Cristas que largaram o poleiro malgré o Sr Schäuble. E agora que os portugueses estavam a ficar um pouco menos deprimidos vem este Senhor querer contagiar-nos com a sua tristeza…

O problema é este: podemos ou não podemos decidir o nosso caminho? Dito de outro modo: só podemos decidir o caminho desde que seja o dos senhores que ficam tristes com a irritação dos mercados? Ainda dito de outa maneira: o que conta para uma nação – o povo ou os mercados ? o povo ou os lucros das financeiras? O povo ou o regabofe dos mercados incapazes de se conterem e de serem capazes de se gerirem? A nação ou o diktat?

O Senhor está triste. Ele levanta-se cedo e vai ao altar perguntar ao sacrossanto MERCADO – Como vai o Altíssimo? E ele iracundo responde- Castigai o Portugal do Costa e fazei regressar a Cristas mais o Passos !

Schäuble genuflete e chama a imprensa que tanto adora estes famosos do mundo e aí vem a reprimenda.

Haja quem não tenha medo da alegria. Aja quem se sinta português! Haja confiança em Portugal apesar de tanto negrume. Aja quem achar que é demasiada a tristeza do Senhor Schäuble.

Aqui, onde há um quarto de todos os portugueses a passar muito mal, já se perdeu muitíssima coisa. Se se perder a dignidade e a vontade de se continuar a ser o que os nossos antepassados nos legaram, então o Sr Schäuble nunca mais vai ficar triste e os mercados vão nos guiar pelas veredas da submissão. Portugal será uma coutada alemã com o estatuto de nação.

Salvar o Poeta e Artista Ashraf da Ignomínia das 800 Chicotadas – Salvar o Livre Pensamento

O grito do mundo para salvar a vida do poeta e pintor Ashraf Fayadh de origem palestiniana fez os algozes sauditas embainhar os sabres e impedir a ignomínia própria dos mais obscuros absolutistas que reinam em Reinos, Sultanatos, Emiratos ao longo do Golfo que tresanda a petróleo, a injustiça e a medievalismo.

Ashraf Fayadh viu a sentença de morte ser substituída por outra em que é condenado a oito anos de cadeia e 800 chicotadas e renegar publicamente o seu pensamento por blasfémia, apostasia (abandonar a religião muçulmana) e relação ilícita com uma mulher.

Os “crimes provados” contra Ashraf decorrem de ter abandonado a religião que os seus pais lhe transmitiram, de questionar a sharia e o secularismo e de uma eventual relação com uma mulher que pelo teor das notícias não parece de modo nenhum forçada antes consentida por ambos os intervenientes.

Nenhum católico, nenhum cristão, nenhum hindu, nenhum budista tem um templo para orar no reino onde se cortam as cabeças, mas na Europa, onde a maioria da população é cristã, os governantes sauditas enchem os empreiteiros de dinheiro para construírem mesquitas para os muçulmanos poderem orar…

E os muçulmanos só podem casar com cristãos desde que estes abandonem a religião e passem a professar a muçulmana sob pena de deixarem de ter a cabeça entre as orelhas…

A Arábia Saudita é um grande país cheio de petróleo e de que o Ocidente precisa para se abastecer. Ninguém ousará discutir a importância do petróleo, independentemente do preço do barril Brendt…

Seja admitido então que se o petróleo é importante é-o por servir a humanidade nesta fase do seu desenvolvimento. Esta humanidade é uma comunidade de homens e mulheres com direitos e deveres.

Um dos direitos mais básicos de todos os homens e mulheres é professar ou não professar uma crença.

Este direito é um pilar da personalidade de cada indivíduo; algo que não pode ser tocado e muito menos motivo para se ser condenado.

Professar ou não professar uma religião é do ponto de vista da Declaração Universal dos Direitos do Homem algo que está cimentado na comunidade internacional que só a aleivosia de uma monarquia que parou no tempo age para encerrar a sociedade a sete chaves nas catacumbas da opressão.

Há um escopo mínimo a respeitar dentro da comunidade internacional que pode permitir que os cidadãos não vivam à mercê de uma suprema tirania como aquela que inferniza a vida aos sauditas homens e às sauditas mulheres que não podem circular livremente nem a pé nem de carro.

Se Obama, Cameron, Merkel e Hollande colocam o petróleo e a venda de armamento à frente de valores tão singelos como o de professar livremente uma crença que exemplo podem dar ao mundo de que pretendem ser lideres?

O mundo salvou a vida do poeta Ashraf mostrando que o absolutismo também é relativo. Vale a pena agora salvar Ashraf da ignomínia das oitocentas chicotadas. Não há ninguém que não possa dizer ao Rei da Arábia Saudita – Não faça isso! Sobretudo aqueles de quem o Rei depende. Os dirigentes mundiais podem livrar Ashraf desta miserável condenação.

A monarquia pode sofrer do mal de pensar e agir como se a vida fosse sempre como é agora naquele país.

Os ventos da liberdade e da tolerância hão de chegar a todos os reinos, emiratos e sultanatos independentemente dos reis, emires e sultões. Certo e seguro. Não haverá petróleo que lhes valha. Salvemos pois Ashraf da ignomínia das oitocentas chicotadas depois de já lhe termos salvado a vida.

Tempo Novo, Tempo Velho

Costa após o acordo com o BE e o PCP que permitiu ao PS formar governo falou de um tempo novo, de enterro do tempo velho de perseguição aos rendimentos da esmagadora maioria da população; de medo face a um futuro de pobreza e de uma vida sem o mínimo de dignidade.

Mas não se pode construir um tempo novo repetindo comportamentos que são próprios do tempo velho tal como aconteceu nas últimas três eleições presidenciais.

O PS a certa altura deixou o combate pelas presidenciais correr ao deus dará. Borregou. O partido não entrou na batalha; deixou as coisas correrem como se a eleição de Marcelo não fosse uma volta ao tempo velho.

As armas que o PS tinha ficaram nas sedes do partido guardadas para não se sujarem. Sampaio da Nóvoa parece que teria o apoio que não teve.

Maria de Belém ao candidatar-se a Belém resolveu como Fernando Nobre nas últimas tornar um combate tremendamente difícil numa batalha praticamente perdida.

Aliás como Mário Soares fez nas que Cavaco ganhou pela primeira vez, avançando contra o seu amigo e camarada Manuel Alegre.

Parece que passou a fazer parte do ADN do PS assobiar para o ar e deixar a direita ganhar com a vã ilusão de que o PR não obstaculize a ação do governo.

Costa encarou as presidenciais como algo verdadeiramente anómalo: umas primárias para que na segunda volta o PS votasse n@ candidat@ que passasse…só que não passou porque o PS ficou à espera do desfecho da batalha de Alcácer Quibir…

Ora o que aconteceu foi que uma das figuras mais apodrecidas viesse do túnel do tempo velho para ser “dona” do Palácio de Belém; do velho tempo em que sempre bajulou os poderosos desde Caetano ao inefável João Jardim ao Ricardo Espírito Santo aos administradores do BANIF e tutti quanti neste país tiveram grande parte do poder nas mãos.

E pode haver neste enredo do tempo quem não queira ver, apesar do invocado tempo novo, que Marcelo venha envenenar este tempo novo para fazer regressar o velho.

Marcelo não é uma figura coerente nem em quem se possa confiar. Tem uma longa vida a comprová-lo. Não é personagem para mudar o chip. Para chegar onde chegou fez um longo percurso sempre a favor dos poderosos. Sempre. Antes e depois do vinte e cinco de Abril.

Os resultados dentro das forças que apoiam o governo não foram famosos, salvo os do BE. Porém como é bom de ver não são estes resultados que transformam a política austeritária, derrotada nas urnas há escassos três meses, numa política ao serviço do povo e da economia de desenvolvimento.

O ânimo que a vitória do candidato apoiado pela direita possa ter dado ao PSD e CDS e as dificuldades que tal resultado possa ter trazido ao PS e PCP e ao conjunto dos apoiantes do governo pode vir a ser um mau presságio.

O tempo novo que António Costa falava não se extinguiu com a vitória de Marcelo. O regresso do tempo velho a Belém que a eleição presidencial protagonizou é favorável às forças que o urdiram.

Em Belém nos últimos dez anos esteve o principal obreiro do tempo em que o governo esmifrava os mais desfavorecidos e enchia os bolsos dos banqueiros com o dinheiro dos portugueses.

O PS sai muito mal destas eleições repetindo os erros do passado; o PCP não soube aproveitar a ocasião insistindo numa política sectária que levou ao que levou.

A tirada de Jerónimo de Sousa acerca de arranjar uma engraçadinha não lembra ao diabo e dá nota do desnorte após o ato eleitoral…e a incapacidade de compreender os tempos. Veio a seguir uma desculpa esfarrapada tal a dimensão do disparate. Perder nunca é bom, mas não há quem não perca. É fundamental saber perder e tirar as conclusões certas de uma derrota. Ser derrotado daquela forma e afirmar que está tudo certo…

Bastava olhar para a votação do Tino de Rans para perceber que o eixo da atuação tem de mudar para se ser compreendido.

O PS pode ter ilusões sobre o papel do comentador eleito Presidente no que se refere à relação com o governo. Mas o tempo novo que se abriu há poucos meses não está garantido.

A turbulência faz parte das viagens; os pilotos sabem como lidar para evitar desastres. A viagem será longa e seguramente haverá muitas turbulências. O tempo novo vai exigir muita coragem e inteligência para não ser um biombo para esconder o tempo velho.

Que Marcelo com a sua astúcia e maquiavelismo não seja capaz de sabotar este tempo é que desejam todos os construtores de um tempo novo.

Ai de quem der o primeiro passo para o regresso do tempo velho, o tempo em que o governo e os banqueiros e seus amigos encontravam em Belém um pilar de apoio.

Ensaio Nuclear na Coreia do Norte Contra Quem?

O ensaio nuclear (bomba de hidrogénio?) da Coreia do Norte é um novo passo do líder coreano, neto do “grande líder” e filho do “querido líder”, para aprisionar os militares ao regime envolvendo-os nesta corrida ao armamento nuclear num país onde as raízes matam a fome aos camponeses famintos.

Com mais este passo no caminho da loucura absolutista Kim Zong Un pretende apresentar-se como um grande senhor da guerra, bem sabendo que nunca será com bombas atómicas que logrará a reunificação daquele milenar país dividido artificialmente depois da guerra da Coreia.

Kim Zong Un sabe que quanto mais longe for nos seus gestos de separação da Coreia do sul mais se resguarda de qualquer alteração ao sistema de poder dinástico.

Um país que se diz socialista nunca em circunstância alguma alardearia como pergaminho a capacidade de iniciar uma guerra com os vizinhos. Pelo contrário faria das propostas de paz e reunificação o estandarte distintivo do país por comparação com o sul repleto de dezenas de milhares de soldados dos EUA. Foram estas as melhores tradições do Vietnam e de outros países cuja orientação reclamada era a do socialismo.

Um pequeno país cheio de enormes problemas agravados por catástrofes naturais que infernizam a vida da população precisa de concentrar os seus meios no melhoramento da vida do povo e no seu desenvolvimento, o que não é a marca do novo líder que parece acreditar que quantos mais ensaios nucleares fizer mais força julga que terá; vã ilusão…

Os ensaios não vão esconder nem a natureza do regime, nem o temor por todos quantos rodeiam o líder, incluindo os mais próximos.

Aprisionando os outros dirigentes ao carro da retórica belicista o líder da Coreia do norte acredita que resolve a imensidão das contradições internas. Engana-se. Está a aumentar a revolta. É da história.

Há no mundo atual outros senhores da guerra que se chocam com os ensaios nucleares da Coreia do norte, mas não os incomoda a política de Israel que ocupa contra Resoluções do próprio Conselho de Segurança da ONU territórios palestinianos e que detém a arma nuclear. Sinais do mundo onde os poderosos desenham a legalidade a seu jeito.

Pode a Morte Vencer a Vida?

As guerras têm como objetivo matar a maior quantidade de pessoas ou destruir o máximo possível do outro.

Quando  alguém mata há vidas que se vão e algo que morre dentro de quem mata. Destrava-se o travão que há em todos os seres humanos para não matar. E morre a coragem de não matar. Passa a viver dentro do que foi educado para não matar a pulsão sem controlo para matar. Quando se perde esse travão a morte passa a vencer a vida.

Todas as balas, bombas e obuses que os EUA despejaram no Iraque quando o invadiram para derrubar Saddam Hussein mataram muitas dezenas de milhares de pessoas, sendo que a esmagadora maioria delas nada tinha a ver com Saddam. Estavam em suas casas, na rua, no café, no talho, na mesquita, algures. E do alto do céu, como chuva, chegou a morte.

Outras vezes chegou das armas de quem assaltava as casas à procura de inimigos que eram quase todos e quase ninguém.

Segundo algumas fontes mais de meio milhão de mortos; segundo fontes próximas do Reino Unido e EUA cento e quinze mil mortos.

São muitas dezenas de milhares de pessoas que foram mortas por serem iraquianas. Muitos por serem soldados de Hussein, outro(a)s por serem iraquiano(a)s. George W. Bush festejou o enforcamento de Saddam Hussein que era também um ser humano e um crente como ele.

De tanto matarem os americanos e os ingleses tornaram a morte em Bagdad , em Faluja, em Tikrit, em Bassorá, uma coisa normal. O cheiro a morte tornou-se uma espécie de respiração.

Os iraquianos e os muçulmanos também morreram com aqueles mortos e de entre muitos dos que não morreram a cegueira tomou conta das suas vidas a pontos de elas deixarem de ter valor ou passarem apenas a ter o valor de um instrumento para chegarem ao paraíso se matassem os que são da mesma raça dos que mataram antes.

Afinal o ditador era ditador como tantos outros que há no mundo e que vão à Casa Branca cheio de honras; alguns, vizinhos de Bagdad e de Damasco. E nem sequer tinha as armas que juraram que tinham e que foram vistas por gente “insuspeita”…

Seguiram-se outras carnificinas umas diárias na Palestina; outras a conta-gotas, derrubando e assassinando Kadafi e no Iemen enchendo o país de mortos com as armas do Ocidente nas mãos dos sauditas.

Uma vez mais a morte a ser a rainha da vida. Sempre os aviões carregados de metralha a deixar todo o espaço para os abutres que se apoderavam e levavam a cabo a razia que vem do mais antigo da maldade humana.

Antes destas desgraças não haveria felicidade, mas havia uma esperança que a vida pudesse mudar entre eles todos- iraquianos, líbios, sírios, iemenitas, tunisinos…

O certo é que tanta morte puxou a morte para cima da vida e a vida transformou-se num corrupio de mortes, um pouco por todo o lado.

Os fanáticos da morte, os que se diziam superiores em civilização, desencantaram a morte e foram de encontro a esse desígnio de todos os que desprezam a vida.

Os mortos de Kandahar, de Belém, de Gaza, de Faluja, de Alepo, de Bagdad, de Cabul, de Sitre, de Tripoli, de Tunis, de Aden, de Raca, de Palmira, são de gente como toda a gente que é gente. Um cemitério sem fim de mortes.

O judeu que matou Isac Rabin era branco. E os franceses que mataram no Bataclan eram cidadãos da República francesa. E o norueguês que não se cansou de matar jovens numa ilha daquele país era tão europeu como foi Hitler.

Os massacres de Paris são pura e simplesmente horríveis por terem assassinado gente que desfrutava a vida no Stade de France, no Bataclan ou num restaurante.

Como todos os inocentes de Faluja, de Bagadad, de Gaza, de Tunis, de Damasco, de Tripoli, de Aden…. E parece que não.

Os que ordenaram os ataques e as invasões não choraram por aqueles seres humanos mortos que iam a passar quando caiu o obus e a bomba ou quando rezavam na mesquita, ou quando se divertiam a beber o chá de menta, ou quando viram as portas de suas casas arrombadas e mortos os familiares suspeitos de não quererem os americanos e os ingleses a ocupar a sua terra como não quereriam os ingleses e os americanos.

Há mortos e mortos, tal não impede que os mortos inocentes não reclamem do mais fundo dos vivos a normalidade de matar como os que mataram. A Humanidade está a habituar-se a matar, quando a guerra já foi proibida na Carta da ONU.

Matar tem de ser a coisa mais horrível; só em legítima defesa. Só diante da agressão iminente. Só. E não porque naquela terra há riqueza e um pretexto.

Imaginamos a dor dos franceses. Deve ser terrível. Seguramente. Em Tunis estava uma compatriota nossa que foi traiçoeiramente assassinada e em Paris também.

Nas cidades do Iraque, do Iemen, da Líbia, da Palestina, da Tunísia, de Israel, da Síria há dezenas de milhares de pessoas inocentes mortas. Que ninguém esqueça as de Paris, Copenhaga, Bruxelas, Londres, Nova Iorque e as de todo o mundo muçulmano. Diante de deus, seja ele qual for,  essas pessoas são todas irmãs e aos olhos da Humanidade são todas iguais, mesmo que não pareça. Que o travão trave a mais terrível pulsão dos humanos. Que a morte não vença a vida.