Que Pode Macron fazer pela França e pela Europa?

Pode a política que engendrou a enfermidade de que padece a União Europeia e os países do euro ser a salvadora da crise? A ter em conta as notícias acerca da vitória eleitoral de Macron parece que sim, embora, por amor à verdade, também há as que dão conta das dificuldades de, mantendo estes medicamentos, curar a doença.

Foi essa política que levou a Frente Nacional de Marine Le Pen a chegar perto dos 40% dos votos, o que era inimaginável há uma dezena de anos. Foi ainda essa política cega de combate aos direitos sociais que levou ao estilhaço dos partidos do chamado arco do governo envoltos em escândalos que fazem as populações fugirem e desconfiarem até ao tutano de semelhantes elites.

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Cristas e a Cunha

O CDS foi historicamente um partido de simulações. Dos poucos momentos que não simulou foi na votação da Constituição aprovada na Assembleia Constituinte em que o CDS votou contra. Foi o único.

Simulou um acordo com o PS logo após a queda do primeiro governo constitucional do PS. Obrigado a largar o acordo, pôs-se ao fresco. Andou anos a simular entre Lucas Pires, Adriano Moreira, Manuel Monteiro até ficar nas mãos de Paulo Portas, o simulador em quem Manuel Monteiro levianamente acreditou.

O CDS simula entre a chamada democracia-cristã e a vocação para o poder, sendo esta a dominante. O ponto de simulação máximo encontra-se algures nas feiras onde Paulo Portas, de boné na tola, foi capaz de quase tudo e de mais um copito para que os velhos caíssem na esparrela dos prometidos aumentos das reformas.

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De Brejnev à Geringonça

Não há muitos anos, no tempo da URSS, Brejnev, secretário-geral do PCUS, chegou a anunciar o início da passagem do socialismo à construção das bases materiais do comunismo. Era o chamado homem novo. O PCUS contava com 15 milhões de membros, fora os das juventudes comunistas.

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Dias Trumpianos

A administração Trump tem como marca indelével a imprevisibilidade. Pode ser o que se estava à espera e o contrário do que se esperava ou a tomada de medidas em frontal oposição com o seu compromisso eleitoral. Para Trump não há passado, nem futuro. Apenas navegação presente ao sabor dos vários conflitos abertos nas suas equipas de colaboradores e dos que martirizam o mundo. A própria dimensão do conflito não interessa a Trump, apenas saber o que pode retirar da sua existência para se afirmar enquanto líder da maior potência mundial.

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A Lei dos Tomahawks

Utilizar armas químicas contra populações indefesas é um crime monstruoso. A comunidade internacional, organizada na Organização das Nações Unidas, não pode permitir que os infratores das regras que proíbem o seu uso fiquem impunes.

É a ONU que representa os Estados que a compõem e é dela que emana o direito internacional. Esta é uma realidade indesmentível que nenhuma  “pós verdade” pode ocultar.

Há países que consideram que o regime sírio atacou com armas químicas uma localidade perto da cidade de Homs, concretamente Khan Cheikhoun. O assunto foi levado ao Conselho de Segurança da ONU, o órgão competente para analisar a questão, e deparou com duas versões contraditórias: uma atribuindo a autoria do ataque à Síria, outra que referia que a aviação síria tinha bombardeado um alvo terrorista onde se encontrava uma instalação de armas químicas dos jiadistas. Guterres, o português que dirige a ONU, colocou o acento na necessidade de descobrir a verdade através dos peritos adequados.

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Terror em São Petersburgo

Já se sabia o que foi confirmado com o atentado terrorista contra os passageiros do metropolitano de S. Petersburgo. Há mortos e mortos. Os nossos. E os outros. Os nossos mortos são franceses, ingleses, belgas, estadunidenses ou alemães. Os outros são todos os outros, embora nesses outros todos também há uns mais que outros.

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Casar com uma Muçulmana

Na Arábia Saudita, nos países do Golfo e um pouco por todo o mundo muçulmano, uma mulher não se pode casar com um não muçulmano. Só pode fazer se o não muçulmano se converter à fé islâmica. Trata-se de uma violação extremamente grave da Declaração Universal dos Direitos do Homem, nomeadamente do nº 1 do artigo 16 que estabelece …”A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm direito a casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião”… o que significa que dois seres podem casar entre si independentemente da religião de cada um deles.

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Passos – Inaugurar o Passado

Passos Coelho não quer sair do casulo em que se coseu com o passado. Em cada visita vai inaugurando o passado. É para ali que está virado.

É um homem amargurado. Cristas fugiu do passado e renega-o. Passos refugia-se nos seus corredores das muralhas de silêncio hamletianas.

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Hipocrisia Rançosa

Há algo de intrigante no quotidiano político desta nossa nação à beira mar estendida a construir algo de novo neste velho continente. Algo cómico e revelador da fragilidade dos políticos que colocam os mercados e o capital financeiro acima dos portugueses e de tudo.

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A Alma que Sustenta o Corpo

Longo, muito longo tem sido o caminho dos humanos das cavernas até aos dias de hoje. E sempre em ascensão para novos patamares de conhecimento. E com a esperança de tornar o velho novo e de tudo desvendar. E de alcançar o que se não alcança. O estatuto de divindade.

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