O CDS foi historicamente um partido de simulações. Dos poucos momentos que não simulou foi na votação da Constituição aprovada na Assembleia Constituinte em que o CDS votou contra. Foi o único.
Simulou um acordo com o PS logo após a queda do primeiro governo constitucional do PS. Obrigado a largar o acordo, pôs-se ao fresco. Andou anos a simular entre Lucas Pires, Adriano Moreira, Manuel Monteiro até ficar nas mãos de Paulo Portas, o simulador em quem Manuel Monteiro levianamente acreditou.
O CDS simula entre a chamada democracia-cristã e a vocação para o poder, sendo esta a dominante. O ponto de simulação máximo encontra-se algures nas feiras onde Paulo Portas, de boné na tola, foi capaz de quase tudo e de mais um copito para que os velhos caíssem na esparrela dos prometidos aumentos das reformas.