Utilizar armas químicas contra populações indefesas é um crime monstruoso. A comunidade internacional, organizada na Organização das Nações Unidas, não pode permitir que os infratores das regras que proíbem o seu uso fiquem impunes.
É a ONU que representa os Estados que a compõem e é dela que emana o direito internacional. Esta é uma realidade indesmentível que nenhuma “pós verdade” pode ocultar.
Há países que consideram que o regime sírio atacou com armas químicas uma localidade perto da cidade de Homs, concretamente Khan Cheikhoun. O assunto foi levado ao Conselho de Segurança da ONU, o órgão competente para analisar a questão, e deparou com duas versões contraditórias: uma atribuindo a autoria do ataque à Síria, outra que referia que a aviação síria tinha bombardeado um alvo terrorista onde se encontrava uma instalação de armas químicas dos jiadistas. Guterres, o português que dirige a ONU, colocou o acento na necessidade de descobrir a verdade através dos peritos adequados.