Uma das grandes diferenças entre Portugal e a Sérvia no jogo de domingos foi esta: a Sérvia morria para ir ao Qatar, Portugal ia ver como decorria o jogo.
Enquanto Portugal quis (cerca de dois minutos) foi capaz, com gana roubou a bola e marcou golo.
Depois acreditou que já estava no Qatar e do alto do seu estatuto e em sua casa deixou que os sérvios mandassem até final.
Quando o Nuno Mendes ou o Cancelo queriam sair o caminho estava bloqueado e no centro Ruben Dias e Danilo tinham o médio mais próximo atrás de três ou quatro sérvios.
Os médios portugueses só viam a floresta dos médios sérvios, os avançados portugueses estavam no Dubai a caminho do Qatar.
Tirando Bernardo Silva, o resto foi de uma mediocridade inolvidável. O treinador sérvio avisou que vinha para ganhar e que havia sempre uma primeira vez. O sr. engenheiro não queria que o jogo começasse porque o empate servia; servia a Portugal, não servia à Sérvia.
O sr. engenheiro foi de fato e gravata e Dragan Stojkovic, o treinador sérvio, em camisa. Quando o sr. engenheiro fala, quem o ouve? A sua gravata?