O parlamento húngaro acaba de aprovar uma lei que impede os sem abrigo de dormirem ao relento nas grandes cidades devido ao incómodo que provocam nos transeuntes.
Na Hungria de Orban, caso os sem abrigo não cumpram o que foi determinado ficam à mercê dos polícias que lhes poderão confiscar os bens que transportam, a saber os cartões e alguma roupa em sacos de plástico.
Salazar também fez aprovar um decreto-lei que proibia os pobres de pedir.
Bolsonaro defende a esterilização dos pobres para evitar que se reproduzam.
Orban, Salazar e Bolsonaro têm nojo dos pobres e percebe-se, incomodam os transeuntes, cheiram mal, têm mau aspeto.
Percebe-se o ponto de vista destas excelências que odeiam os pobres. Já não se percebe que haja milhões de pobres que votam em Bolsonaro e Orban. O mundo não é para os pobres. E até há muitos pobres que se colocam fora dele. Que mundo…
Que os pobres e desprotegidos votem Bolsonaro, mesmo depois deste fazer saber que eles nada valem enquanto cidadãos, até se consegue compreender já que a sua ignorância não lhes permite ver mais longe…
Mas que uma classe média e alta apoiem quem sempre mostrou quem é e ao que vem já me parece totalmente inconcebível. Contudo, num país que sempre cultivou os excessos, este será mais um. Veremos o que lhes reserva o futuro, mas coisa boa não será certamente.
GostarGostar
Certamente não será
GostarGostar