Maria Luís Instala CGTP na Autoeuropa com Consentimento de António Costa

Maria Luís Albuquerque tornou-se numa mulher famosa. Há quem diga que se se candidatasse à Câmara de Lisboa teria melhor provento que o previsível resultado de Teresa Leal.

A sua fama veio da capacidade de aceitar que Portas lhe passasse a perna e ficasse  à sua frente na hierarquia governamental. Ajudou a revogar a irrevogável decisão de Portas.

Ficou também famosa por ter o país a sofrer cortes e mais cortes e simultaneamente gabar-se de ter os cofres cheios.

E por ter passado a ser quadro da administração da Arrows.

Mas o melhor estava para vir e chegou após a revolta de dirigentes do CDS contra o pronome aquela utilizado por aquele que é Primeiro-Ministro e o pio de Cavaco. Nem sempre todos podem piar ao mesmo tempo.

A Vice-Presidente do PSD, que ainda não se refez de não ser Ministra das Finanças, veio acusar  António Costa de ter permitido a CGTP instalar-se na Autoeuropa. Instalar-se. Sim, antigamente era infiltrar-se. As infiltrações passaram para os prédios e para os jogadores rápidos tipo Ronaldo que desse modo chegam à grande área adversária.

Para uma administradora da Arrows a palavra adequada é instalar-se, do género chega o Arménio Carlos todo lampeiro e leva um grande sofá que sai de um camião da empresa de mudanças a “A Instaladora” e instala-se com uns tantos sindicalistas.

Ora aqui é que bate o ponto. O António Costa não fez nada. Bem tentou. Telefonou ao Secretário-Geral da UGT a  ver se podia lá instalar a UGT e a resposta dever ter sido negativa por falta de recursos humanos ou logística ligada aos transportes.

Não teve outro remédio. Não tinha material para instalar os seus. O Chora chorava e a situação era a que era.

Maria Luís, mulher de armas, não se ficou. Antes que o mês de setembro entrasse não quis deixar aqueles do CDS que se revoltaram contra António Costa por causa do aquela Ministra da Agricultura (pronome demonstrativo, dado ninguém saber quem era aquela) e aquele  mavioso pio de Cavaco sozinhos. Resolveu instalar a CGTP na Autoeuropa por delicadeza daquele que é Primeiro-ministro.

O que vale é que setembro está à porta. Talvez melhore. Ou não. Há eleições em outubro.

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