O Uso do Sabre

O Estado Islâmico continua a levar a cabo a sua macabra conceção de poder: decapitando em público mulheres acusadas de feitiçaria.

Lidamos todos os dias com gente que se diz capaz de grandes atributos para evitar divórcios, garantir sorte na saúde, no amor. São quase todos professores com nomes fortes. Homens. Deixam-nos nos vidro do carro os seus atributos. Outros recrutam quem à saída do metro tenha uma abordagem mais cara a cara de papelito na mão.

Ninguém leva a mal, salvo os varredores da Câmara

As mulheres com artes similares estão mais estabelecidas em género biscateiro nas áreas rurais ou urbanas com gente proveniente de áreas rurais

Há sempre quem seja enganado, caso contrário não haveria tanta gente  capaz de milagres.

Pelos vistos, como há séculos atrás, nas zonas controladas do Estado Islâmico a caça às bruxas bruxas começou mesmo. Com uma crueldade a raiar a ocidental de antanho.

Dos relatos antigos ficou-se a saber que se uma bruxa sujeita a tortura chorasse era culpada ou se atirada a um rio não flutuasse não era bruxa…

No EI não têm tempo para essas bizantinices em público. Guiados pela exemplar Arábia Saudita,  a mui nobre aliada dos EUA, GB, França, NATO e Cª, cortam, às acusadas de bruxaria, a cabeça com sabre.

É que no grande país do petróleo os condenados são decapitados nas madrugadas das sextas a sabre e têm vindo a ser noticiada a dificuldade em recrutar carrascos.

Uma parceria na arte de matar poderá começar a ganhar corpo entre aqueles Estados guiados pelos princípios fundamentalistas sunitas.

Talvez o reino saudita seja mais limpo no que toca ao manejo do sabre no pescoço das vítimas. Talvez.

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