Bons e Maus Pagadores

Um dos aspetos mais repugnante deste governo tem a ver com a ladainha de ser uma entidade escrupulosa no cumprimento das suas obrigações, no cumprimento das dívidas para com os credores.

Porém, o governo só conhece uma espécie de credores. As empresas a quem deve aguardam meses e anos de incumprimento. Sabe-se que o Estado é péssimo a pagar os serviços e as encomendas que faz. Até arranja pretextos para não pagar aos advogados do Apoio Judiciário.Toda a gente sabe. Há quem muitas vezes considere que o Estado nos seus incumprimentos navega nas fronteiras da má-fé…Há empresas em Portugal que vão à falência porque o Estado cumpre quando lhe é conveniente, mais ou menos próximos das calendas gregas (salvo seja dirá a Dra Maria Luís…gregas! Que horror, nós pagamos e eles não querem, os malandros).

Veja-se o contraste com os credores internacionais: paga antecipado ao FMI, onde está o Vítor Gaspar à espera, provavelmente, de alguns do governo quando tiverem cumprido a sua missão de empobrecer o país e engordar o FMI.

O zelo no cumprimento vai apenas para os poderosos credores que foram chamados a emprestar a bons juros e a impor condições que colocaram Portugal em regime de protetorado durante o período de duração do resgate.

Este é um lado revelador da têmpera de Passos/Portas e Cª. Cumprimento escrupuloso para com os credores internacionais e incumprimento temerário para com os credores portugueses.

Haverá razões tendo em conta a passagem por esta comissão de serviço no governo a qual normalmente é porta aberta para voos muitos mais altos e gratificantes? A ver vamos.

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