A semana que terminou foi um verdadeiro corrupio nos partidos da área da governação. Uma coisa séria. Não se sabe se falaram para os cidadãos se para os media. Toda esta agitação num copo de água só não foi mais longe porque Jesus fugiu da Luz.
A coligação apresentou nada mais, nada menos que uma carta de garantias. Nem eles sabem o que isso é, ao que é dado ver; um fingimento para português ver.
Haverá algum cidadão, incluindo votante da coligação, que acredite no que a coligação diz garantir? Alguém sabe que matérias a carta garante? As respostas são óbvias.
Mas sendo óbvio não desata toda a desfaçatez que alberga.
Diz Passos e corrobora Portas que os portugueses sabem o que esperam do governo nos próximos quatro anos.
É capaz de ser verdade. A coligação quer assustar: ou nós que vos criamos problemas porque fomos obrigados ou o regresso ao despesismo, como se o partido que mais gastou não tivesse sido o PSD do Sr Silva quando era Primeiro-Ministro.
Ou nós e os cortes inultrapassáveis ou o PS gastador…Mas eles todos juntos no respeitinho pelo Tratado Orçamental cuja Guardiã Suprema, a sacrossanta Imperatriz Merkel impõe.
Ou nós ou eles, diz Passos. Ou eles ou nós diz Costa. Ou eles ou nada mais, como se eles fossem donos dito tudo. Para além deles o zero absoluto.
Reparem bem nisto: ou Passos, Marco António, Paula da Cruz, Guedes, Montenegro e o Marques Mendes, seu hierofante, Portas, Mota, Cristas ou Costa, Vieira, Ferro, Perestelo e tutti quanti ou a coragem de cortar este passado que quer ser futuro, sempre de costas para os portugueses e coração virado para Bruxelas e Berlim.
A política do arco governativo não passa de uma encenação. Ora entras tu e saio eu ou sais tu e entro eu.
Passos ameaça a mudança com o papão do despesismo. Costa promete o que ainda não saiu já prometeu. Passos e Portas dizem dar garantias. Costa espalha rigor nos cartazes. Cortes indeterminados nas pensões. Outro na TSU. É isto. Uma miséria. Uma tristeza.
Eles ou eles. Se deixarmos.