Cavaco

 RAPOSÃO

 É dos políticos mais sabidos na arte da pequena política, da manha e da rasteirice.

Consciente dos perigos para o seu governo dos calotes esquecidos à Segurança Social e ao Fisco por parte de Passos Coelho, veio à praça pública com ar de peixe mal pescado dizer o que se sabe, que é tudo resultado de disputas político-partidárias.

Este é o nível do atual inquilino de Belém.

Saber se um Primeiro-Ministro pagou ou não pagou à Segurança Social e ao Fisco nos anos em questão é para Cavaco problema de luta político-partidária…

E o seu comentário é o quê? É a participação na luta político partidária no que ela tem de mais rasteiro.

Percebe-se. Cavaco vai embora, finalmente. O governo da direita também pode ir. O que o velho político pretende é concentrar sobre si os holofotes da indignação para ver se o moço de S. Bento passa entre os pingos da chuva. A sua devoção e dedicação à direita, ao resgate, aos credores, aos chineses, aos árabes endinheirados, à conservação dos privilégios dos poderosos implica este “sacrifício”.

CALINAS ARMADO EM PROFESSOR

Cavaco tem aquele lado de raposo, mas ao mesmo tempo, por mais que governasse ou que presida, é como o azeite em água, o seu lado inculto, provinciano, vem ao de cima. Inexoravelmente.

Basta que fale ou escreva e fica ao léu.

O Sr. Prof. de York, algures no Reino Unido, botou substância nos seus Roteiros.

E para comemorar o novo aniversário à frente da República, sentenciou que um Presidente deve ter algum conhecimento de política externa e capacidade, conhecimento e dedicação às questões políticas relevantes… Dixit.

Aposto que ninguém sabia que o Presidente da República deve conhecer algo de política externa. Sabem porquê? Porque nove anos é tempo suficiente para esquecer face à nulidade que foi o Professor vindo de York, em política externa.

Quanto ao conhecimento e capacidade para resolver relevantes problemas políticos, voltamos ao mesmo. Quando é que Cavaco resolveu algum?

Alguém se lembra do conhecimento e da capacidade do PR atual para resolução de algum problema nacional?

Os portugueses recordam as palissadas deste senhor (rivalizando com o Marinheiro), que pensa que todos têm de ser como ele: ignorantes, raposões, conservadores e com mau feitio.

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