O íncola de Belém foi aos Emiratos Árabes Unidos alegando que o fazia para aumentar as exportações para a região.
Foi oferecer a flexibilidade laboral, as privatizações, impostos baixos para os investidores e as reformas dos últimos dois anos.
Levava a TAP debaixo do braço para vender aos multibilionários dos petrodólares, que não se mostraram interessados.
Falou dos campos de golf e das corridas de cavalos. E da beleza das portuguesas E o Paulo Portas das ondas da Nazaré…
Assegurou que os recentes escândalos não abalaram o prestígio externo de Portugal.
A verdade é que há mais quem fale da credibilidade externa a este propósito.
Estranha-se pois os políticos são em primeira mão responsáveis diante do povo que os elegeu e Cavaco a isso nada diz há muito. Nem a propósito de um rol alargado de amigos e compinchas a contas com a justiça.
Regressa a Belém para embasbacado com a riqueza dos emires e Fundos dizer que Portugal está bem visto por esta gente.
Pode ser que sim. Ele lá sabe porque o afirma. Cá por terras lusas ele e seu governo estão muito mal vistas; mesmo muito mal.
Portugal é uma nação com quase um milénio e com um passado extraordinário. Não é para andar a ser vendido ao desbarato a gente que, em termos de regime democrático, só conhece o absolutismo e a sharia…
Há quem ande a vender sabonetes, pregos, banha e outros diversos. São os bufarinheiros. Ao que chegou o íncola de Belém. O Paulinho das feiras não admira. Trocou as feiras pelo luxo árabe de puro sangue. Encantador.