Costa e o crente Marcelo

Costa foi em socorro de Marcelo que sofre de prodigalidade e de entrar em transe em tudo o que envolve sotainas.

Ele disse o que disse e toda a gente percebeu o que ele disse menos António Costa que disse que ele não disse o que disse, sendo inaceitável a atribuição a Marcelo o significado que decorre das suas palavras.

Costa socorreu-se da hermenêutica para dizer que o que Marcelo disse deve ter uma outra interpretação que ele Costa sabe bem que não é a que salta do que Marcelo disse; coisas relativamente misteriosas.

O que também salta à vista desarmada é que Costa não segurou o guarda-chuva no Euro – 2016 por mero acaso e que a sua visão estratégica ao longo destes anos como chefe do governo, mesmo no período da geringonça, em relação a Marcelo é constante e até de pronto-socorro, como foi o caso presente.

Entre a pedalada sistemática de Costa e as guinadas de Marcelo, o Primeiro-Ministro do PS entrou forte e feio no eleitorado do PSD. No fundo indo em socorro de Marcelo ganhou simpatia onde Montenegro procura votos.  Coisas que ajudam a definir os dois homens. O sonho de Marcelo em relação a ver Montenegro onde agora está Costa levou uma pancadita.

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