
As bifanas têm o seu quê, que se não vê. As de Vendas Novas falam por si, há décadas. Há quarenta anos não havia caçador que a meio da noite não parasse no Boavista. Havia uma longa fila para saborear as bifanas a pingar de gordurinha.
Agora no Porto Alto há uma nova casa de bifanas. E ficamos sem saber o que realmente há.
Se bifanas estranhamente confecionadas com palavras e ideias, à poeta, mais escorreitas, como é das Letras.
Ou se as bifanas são fonte de inspiração espiritual, apesar da gordurinha a escorrer da carcaça; os poetas já não vivem à míngua de uma boa bifana.
À vista há bifanas à Poeta e há que provar. Pode ser que ponham o país a ler à larga.