Morreu Colin Powel, ex Secretário de Estado de George W. Bush, um dos obreiros do descalabro do mundo atual. Mentiu como só um ser desprezível o pode fazer em relação a desencadear uma guerra e uma invasão contra o direito internacional. Há que dizê-lo porque é verdade.
Os seus rapazes de mão, Portas e Barroso, entre muitos outros, garantiram que ele lhes mostrou as armas que não existiam. Só o pior que existe nos humanos os pôde levar a desencadear uma guerra com dezenas e dezenas de milhares de mortos, a destruição de um país, outrora berço da civilização, e a causar uma reviravolta em todo o Médio Oriente que o afundou nas trevas civilizacionais ao lado das monarquias absolutistas onde impera a lei do vil metal.
Powel morreu. Mas não morreu o seu legado de afundamento do direito internacional e da lei do antigo Texas onde os mais fortes matavam os mais fracos. George W. Bush e Powel estavam convencidos que o mundo andaria a toque dos seus misseis e armas de destruição maciça. E não hesitaram em tentar moldar o mundo à escala das suas armas e da sua voracidade.
Ele fez muito mal ao mundo. Muito mal. Ele e o(a)s que com ele invadiram e fizeram as guerras que marcam o mundo de hoje lembram as piores personagens das tragédias onde os vencedores não tinham a menor compaixão para com os vencidos.
A vingança é sempre um mal. Mas para que o mundo possa ser melhor, para que a PAZ seja uma realidade entre todos os povos e países, que ninguém se esqueça da maldade deste homem e dos seus pares. A paz não exige vingança nem retaliações, mas exige que se valorize a dignidade e se combata a indignidade.