
A flor do maracujá é renascentista. Tem o seu quê de Vivaldi, de primavera. Os violinos agitam o centro da flor que se expande em ondas cromáticas entre o verde e o azul.
O Fernando Pessoa que via o que olhava, se tivesse visto a flor do maracujá tinha inventado outro heterónimo, pois nem o Caeiros, nem o Campos chegariam para esta flor. Imagino eu.