O arquiteto imaginou o arco. Viu o que se não via: o arco ir pelo ar e a abater-se como se fechando se abrisse. A abóbada.
A bola girou sobre o verde sonho e o artista dos pés tirou o arco e desenhou-o com a parte de dentro do seu tira-linhas.
Como se fosse uma raquete a linha tecida de perfeição sobrevoando defesas e guarda-redes afundou-se onde nasce a explosão.
A alegria das almas incendiadas de paixão. A paixão imaculada.
Enfim, um poema concreto.
joana ruas
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