Maria de Belém faltou ao debate com todos os candidatos e que teve lugar na RTP1. Justificou alegando que se sentia chocada com a morte do seu apoiante, o Dr Almeida Santos.
O cargo de mais alto magistrado da nação deverá ser entregue a quem, em última instância, seja o último recurso de disponibilidade para servir o país.
Quem for Presidente da República tem sobre si o peso das tristezas do país e a satisfação das alegrias de Portugal. É nas horas de dor que se mede a coragem de ser o mais alto magistrado da nação.
A estatura da pessoa que desempenhe o cargo certamente viverá à sua maneira as emoções de dor e de sacrifícios próprios e de outros, como é timbre de cada ser humano. Mas é o vértice da República que fecha o triângulo. É o último a sucumbir. É o último amparo. É a última e a primeira voz de Portugal. É o que dá o passo para defender a pátria e a nação portuguesa.
Num momento de tantas carências para os portugueses, quem for para o cargo deve manifestar disponibilidade para compreender esses sacrifícios. Não pode de cima do império da lei assegurar subvenções vitalícias ao fim de uns tantos anos de exercício de cargo político e olhar para baixo (de cima dessa lei) e não enxergar a pobreza que invade o país.
TOTALMENTE DE ACORDO; PELA FALTA DE COMPARÊNCIA ÁQUELE DEBATE NÃO EXISTE JUSTIFICAÇÃO POSSIVEL!!!!!!!!
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No meu entender, a Maria de Belém não compareceu por duas razões, ambas mesquinhas:
1) teve receio de ser confrontada com o fato de a sua ser uma das poucas assinaturas que requereram a inconstitucionalidade das subvenções vitalícias…
2) na disputa com o Sampaio da Nóvoa pelos votos socialistas, quis fazer boa figura aproveitando-se do cadáver do “amigo” Almeida Santos, como se clamasse: «vêem? Eu sou mais socialista do que o Nóvoa, porque o meu choro é verdadeiramente o mais cor-de-rosa.»
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