O Reino saudita, segundo notícias publicadas nesta quarta, dia 20 do mês de Maio, está a recrutar com dificuldade carrascos para decapitar com sabre os condenados à morte e amputar pés e mãos aos condenados por delitos menores.
As notícias não davam conta do vencimento que o Estado saudita estará disponível para pagar. Por outro lado as leis sauditas não são suficientemente conhecidas a ponto de qualquer um dominar os requisitos para exercer aquela função de cortar cabeças, mãos e pés. Tanto mais que é de admitir em relação aos mais apressados que cristãos, hindus ou budistas não possam executar muçulmanos.
Não se sabe se foi a prática da Arábia Saudita que contagiou o Estado Islâmico ou vice-versa. Sabe-se da insuficiência de carrascos no reino, a ponto de estarem com muita mágoa a encarar a hipótese de passarem a utilizar pelotões de fuzilamento em vez da decapitação a sabre.
Um pelotão de fuzilamento implica muita organização e dá muito mais trabalho e gastos acrescidos.
Uma decapitação é uma tarefa individual que só carece que alguém amarre as mãos atrás das costas ao condenado e se assente a cabeça num cepo e zás, um golpe e a cabeça cai no outro lado, provavelmente num cesto ou no chão esguichando sangue.
O carrasco bem treinado não falhará, dizem os especialistas em decapitações. Não deverá tremer. Será assim. Olhará para o pescoço e se calhar abstrair-se-á que à sua mercê se encontra um ser humano, um muçulmano, filho de Alá, o Criador, irmão, portanto, do carrasco.
Ninguém vivo se lembra da espada cair sobre descendentes da família real. Essa coisa é para a plebe.
Os donos dos RollRoyce doirados não roubam, nem furtam. E caso precisem de algum serviço mais sujo têm muito por onde escolher: há centenas de milhar de emigrantes miseráveis no reino.
A Arábia Saudita é o país que decapita. Igual ao Reino no modo de executar só o Estado Islâmico. Uma estranha coincidência.