O Reino da Arábia Saudita tem por norma ordenar a execução dos condenados à pena capital por decapitação com sabre.
Em 13 de Março de 2013 ordenou a execução de sete homens por roubo à mão armada por pelotão de fuzilamento, sendo que eram todos menores à data dos factos.
Os pedidos de clemência de todo o mundo não demoveram as Majestades do Reino saudita.
Na altura criou uma certa estranheza entregarem a um pelotão de fuzilamento a execução dos condenados.
O Reino prontamente esclareceu que escasseavam os carrascos e a execução a sabre requer força, técnica e determinação.
Não será o caso de um pelotão de fuzilamento que apenas requer o dedo para puxar o gatilho.
Porém não admira que o Reino do petróleo se vire para um nicho do mercado de recrutamento – o Estado Islâmico.
O mercado a funcionar em pleno: no E.I. os carrascos medram. Poderão por falta de mão-de-obra no Reino wahabita importá-la do califado.
Apesar de pertencer à coligação de Obama, os sauditas também pertencem a uma mais antiga, a do terror.
E tal como os seus ex-futuros apaniguados do E.I. o terror é para partilhar.