Mark Rutte, o ainda Secretário-geral da NATO, não deve ter lido a Metamorfose de Franz Kafka.
Resumindo: Gregor, caixeiro-viajante, a personagem da novela acorda feito num inseto enorme e que o deixa horrorizado.
Se Rutte tivesse lido a famosa e intrigante novela jamais teria dito o que disse a Donald Trump, o novo Imperador do blasfemo Império Ocidental.
Pensando melhor, talvez tenha lido e devido a esse facto antecipou o seu destino de inseto rastejante.
Na verdade, o ex primeiro-ministro dos Países Baixos, baixou-se tanto, tanto que atingiu os pináculos do rastejamento.
Rutte, conhecendo as contradições e fragilidades da NATO, decidiu ir pelo caminho mais fácil – julgar que “compra” Trump com adjetivos elogiosos do novo imperador ocidental. Elogiou-o como só o sucessor na dinastia.
Até paizinho lhe chamou. E como bom fora da lei colocou nos Himalaias dos encómios as agressões dos EUA e de Israel às instalações nucleares iranianas.
Este senhor é Secretário-geral da NATO à qual pertencem quase todos os países da Europa e o Canadá, daí que seja o Secretário-geral de todos eles.
A estes países, alguns quase milenares, não incomoda um lambe-cus desta estipe? Nem um se distancia? A NATO é isto?
Gregor era um humilde caixeiro-viajante que tinha de vender mercadorias para ganhar a vida; este é o caixeiro-viajante da indústria da morte.
Sem mais: Mark Rutte “atingiu os pináculos do rastejamento”
Bem dito
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