Ivana Trump, a primeira mulher com quem Trump casou, caiu e morreu. Quando se morre é sempre um aborrecimento porque os mortos sendo embora, na linguagem sábia de Sartre, nada, os vivos têm de se encarregar de fazer algo ao nada e enterram-nos ou queimam-nos ou estendem-nos em torres para os pássaros comê-los… Coisas próprias dos humanos. Já se esteve pior; houve tempos que morria o Grande Senhor e matavam-se os seus haveres – a criadagem e animais e às vezes a esposa (a palavra esposa é assim a modos que impronunciável).
Tanto quanto relatam os jornais, alguns de referência, a senhora Ivana foi enterrada no primeiro buraco do Clube Nacional de New Jersey.
Para estes lados de cá, sempre a Ocidente, soa a estranho. Já não bastava o Jornal de Notícias de 27/11/2019 ter dado conta que um homem em Braga foi mais de vinte vezes dormir sobre a campa da mulher e a certa altura levou os ossos para sua casa, tal era o amor.
No caso dos Trump eles já tinham pedido que os terrenos do campo de golf de Hackttstown fossem requalificados como empresa de cemitério para fazer negócio dada as isenções fiscais.
Já tinha sido noticiado de que Donald queria construir um mausoléu para si, mais tarde, em 2012, construir de 284 campas.
Se a primeira mulher com quem o ex-Presidente Trump casou foi enterrada no campo de Golf dos Trump, fica claro , a seu lado nas campas a construir, qualquer americano ou americana se sentirá mais próximo das estrelas, mesmo não tendo o milhão de dólares que teve o senhor Mário Ferreira, o dono da TVI que ficou um nadinha mais perto delas, sem desprimor de todas aquelas que enchem o canal de Queluz.
Uma crónica por dia! É o que se chama aproveitar bem as oportunidades da silly season. Leio-as com um largo sorriso de bons-dias.
Boa continuação de sadias férias
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