O Presidente do Comité organizador dos Jogos Olímpicos, Yoshiro Mori, que já foi Primeiro-Ministro entre 2000/2001, considerou que as intervenções das mulheres nas reuniões prolongam-nas por muito tempo. E segundo o senhor Yoshiro, as mulheres são altamente competitivas pelo que basta uma pessoa levantar o braço para as mulheres logo levantarem os seus. E concluiu que o melhor seria limitar o tempo de intervenção das mulheres.
Há a registar que o senhor Mori reconhece que as mulheres falam, o que pode constituir um avanço civilizacional em terra dos idos samurais que mais do falar o que contava era a habilidade com a catana para acabar com a fala. E, em abono da verdade, o Presidente do Comité não propôs o corte da língua, apenas da palavra.
As mulheres segundo Mori falam demais. E como sabemos nós que falam demais? São competitivas… O que Yoshiro Mori não revelou foi quanto tempo falava cada homem e cada mulher, dado que se os tempos estiverem limitados não interessa o género, apenas o cumprimento da limitação.
A grande questão deve ser essa : A palavra das mulheres mete medo aos homens medricas.
As mulheres ainda falam muito pouco para o que deviam falar e levantar bem a voz.
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