Os capachos foram feitos para os capatazes pisarem, coisa e tal. As carochinhas, pois.

Portugal foi autorizado por Bruxelas a gastar até cinco por cento do PIB para comprar armas. O país dos portugueses não está autorizado a passar o défice de três por cento, mas pode comprar armamento até os 5% que a parte que vai para além dos 3% não conta. Bruxelas informou que nesta matéria terá os seus olheiros a monitorizar a realidade dos factos, não vá o governo dos portugueses não cumprir as orientações da capital da Bélgica e sede dos que ali mandam nos países da UE.

Em Portugal nenhum português foi ouvido acerca desta ordem. Nem em Paris ou Bucareste ou Roma.

Ao que se sabe a ordem veio de Trump que por sinal quer deitar a mão à Gronelândia e que as senhoras e senhores que dão ordens em Bruxelas obedecem porque a Europa não pode prescindir da defesa dos EUA. Dizem.

Estas compras serão feitas ao complexo militar dos USA porque precisa dessas encomendas para fazer frente à ameaça russa de Putin, sendo certo que este senhor cavalheiro telefona a Trump e falam acerca de como vai a Europa e o mundo e a Europa e o mundo adivinham do que eles falaram porque os seus porta-vozes emitem declarações e tal e tal.

O neerlandês que combinou com o que manda ( ?!) nos USA ser ele o caixeiro viajante da Organização do Atlântico Norte que já vai no Indo-Pacífico assegura que os donos da NATO não aceitam mantê-la se os europeus não a pagarem.

Os europeus têm de pagar a conta das despesas, mesmo comprando aos USA as armas que poderiam ter de utilizar contra os USA se estes concretizarem a ameaça de empalmar a Gronelândia. Coisa que nunca fariam porque os USA têm de ser compreendidos…

Já houve um senhor holandês na altura da troica que achava que os dos Sul da Europa eram muito dados a gastos com copos e mulheres e como tal rédea curta, austeridade.

Agora a rédea é larga porque qualquer dia as tribos eslavas  da  Rússia com armas da 1ª guerra mundial e sem rações e mísseis e com o Chefe da tribo cheio de cancros tomam conta do país dos portugueses, mesmo que o almirante lhes faça frente logo à saída de Kursk, pois os russos não seriam capazes de se defender com um almirante a dirigir a guerra das planícies.

Para o senhor Rutte a verdade é esta: gastar em superficialidades como construção de casas, hospitais, Serviços Públicos, aeroportos, pontes é altamente lesivo dos interesses ocidentais pelo que não serão admitidos; comprar armas aos States é a forma de nos proteger dos eslavos da Rússia que já têm mira nos copos e nas mulheres e pior que tudo para um neerlandês é ver na sua cruzada puritana protestante um eslavo ortodoxo transformar-se num pecador de copos e gajas.

Pois e coisa. Neste dia a França de Macron mandou mais um navio de armas para Netanyahu. Pois. E a Alemanha de Merz continua a proibir manifestações de apoio à Palestina e o fim do genocídio palestiniano. Pois e tal, senhor António Costa, Presidente do Conselho Europeu que garantiu a pés juntos que com a Rússia não se negociava até à sua derrota. Pois e tal. A carochinha era muito linda e tinha um vestido com joaninhas pintadas e Portugal tem de gastar o que não tem porque os capachos foram feitos para os capatazes limpares os sapatos. Coisa e tal.

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