

No início do século XX distintas mulheres e homens da mais alta burguesia triunfante entravam a bordo do Titanic, o mais extraordinário navio até então construído.
O luxo, o glamour, ao acesso só de alguns humanos, deixaram as populações embasbacadas com aquela vida muito próxima do mais puro ideal burguês- ter e desfrutar a riqueza até ao mais alto pináculo do desejo.
Um século depois um grupo de multibilionários em busca do Titanic e de vestígios de uma riqueza carcomida pelo sal e encoberta de limos e lodo foi à procura de todas as glórias apenas ao alcance de um punhado de famosos-capazes-de-tudo. Vingar-se de certo modo do destino, o que não está ao alcance dos comuns mortais.
Na verdade, toda a atenção do mundo se centrou neles. Durante uma semana consumiram os media. Se já eram famosos devido à sua conta bancária que podia começar no fundo mar e subir ao Everest ficaram ainda mais famosos e talvez para todo o sempre, como o navio perto do qual Poseidon não lhes permitiu que pudessem assemelhar-se à estirpe das divindades.