Henrique Raposo, um Raquítico de Cérenro na SIC RADICAL

Eis que um palonço participa num programa da SIC RADICAL no dia 16 de Fevereiro do corrente ano para exibir a sua infindável ignorância envolta em celofane de pacovice. E armado em intelectual…

O Senhor Raposo escreveu um livro, “Alentejo Prometido” e chamaram-no à SIC para dar conta do livro que pelos vistos trata da sua separação do Alentejo que é constituído por três distritos de Portugal; apesar disso o Sr Raposo separou-se, sem dizer para onde foi.

O primeiro problema começa exatamente no verbo separar que significa no Alentejo e no resto de Portugal desunir o que estava ligado; ora este cavalheiro nunca esteve ligado ao Alentejo, mas sim a algo que existe na sua tola. O cavalheiro separou-se da tola e como raridade saída da tola foi levado à SIC.

O sr voltou ao Alentejo, sem dizer por onde andou à procura de encontrar a” …luz debaixo do chaparro…” e não encontrou. O senhor encerra um caso de cegueira aguda; escreve livros sobre separações, vai à terra e nem debaixo do chaparro vê luz, quid iuris?…é cego.

Diz este senhor modernaço…”as alentejanas antigas nem sequer têm na sua linguagem palavra para descrever os abusos do tipo violação…” não dizem que foram violadas, desconhecem…Ai sim, pergunta o indígena de outra zona? E ele responde magnânimo… elas dizem que “ele se chegou ao pé de mim”… Que dizer de semelhante enormidade? Nem um analfabeto encartado…só um cretino.

Este ”alentejano” que se separou do Alentejo esclarece que os pais, os avós ou avôs não têm carinho pelos filhos ou netos.

De onde saiu esta espécie rara que é capaz de andar por este mundo incluindo o Alentejo três ou quatro dezenas de anos e nunca viu um pai ou um avô alentejano ter carinho pelo filho ou pelo neto? Por andou esta alma? Que maldade lhe fizeram os pais e os avós? Será que o problema é do Freud?

O senhor vai mais longe e esclarece na entrevista que para os alentejanos o suicídio é algo que cultivam, quiçá à falta de água para o regadio… Para os alentejanos suicidarem-se é como quem bebe um copo ou um chá… chegam à oliveira e enforcam-se sem qualquer problema… não são como o Saddam Hussein que mesmo antes de o enforcarem ainda arranjou problemas com aquelas citações do Corão. No Alentejo é pegar na corda e zás. Assim.

Está um ajuntamento de gente algures e o senhor pergunta o que é e a gente responde: um sujeito suicidou-se… tipo como quem diz um terramoto… e senhor que manda no programa acrescenta… tipo nevoeiro….Pois. Uma coisa natural. Tipo nevoeiro ou terramoto. Isto é que é inteligência, gente desta tomou desde o berço até hoje cerebrolizina ou fosfoneurina ou copos de inteligência dissolvida em água de bacalhau.

Conclusão: não se pode confiar num alentejano diz o senhor , suicidam-se e não acarinham ninguém.

O senhor do livro vai a Arouca ( Arouca!) e que vê ? Gente a falar na rua …palavra de honra que ele diz que vê gente a falar na rua… imaginem o que ele vê… e chega a Santiago de Cacém e o que vê?…pessoas sozinhas nas rua sem falar com ninguém…Nem viu o Manuel da Fonseca com aquela gente toda, desde a Marcha Almadanim até aos malteses. Ele de malteses tem a ideia que são tipos horríveis que lançam o Alentejo numa espécie …”de pré-guerra…” Uma espécie de destino: um gajo de Santiago não é capaz de falar, se for gaja ainda é capaz de se deixar encostar e prontos, se for gajo não consegue falar com ninguém, talvez se mudasse para Arouca…Imaginem o que se passa na moleirinha do senhor, coitado.

Este adiantado mental que não é capaz de ver a luz que atravessa um chaparro foi à SIC dizer que se separou de algo que nunca esteve ligado. E o senhor da SIC que o levou e o apaparicou achou que um terramoto era assim uma coisa natural do tipo suicídio e acrescentou…”tipo nevoeiro…”

Separemo-nos, pois, desta mediocridade erigida em conversa de gente que não vale um chaparro com ou sem luz. Que boucherie! Apesar de tudo isto o Alentejo na sua calma milenar nem dá por semelhantes borra-botas.

Domingos Lopes

Por lapso do qual o autor se penitencia confundiu Henrique Raposo com Boucherie Mendes. Pedindo as maiores desculpas esclarece que a autoria do livro é de Henrique Raposo  Boucherie Mendes é o moderador do famoso debate. A César o que é de César e a estas duas figuras de proa na descoberta do prometido Alentejo o reconhecimento pela sua caganeira intelectual.

3 pensamentos sobre “Henrique Raposo, um Raquítico de Cérenro na SIC RADICAL

  1. Pingback: Clube de Jornalistas » Um raquítico de cérebro na SIC Radical

  2. Aqui a gaja de Santiago, acha que esse Henrique Raposo é tão Alentejano como os Ingleses são algarvios e mesmo assim na minha experiência de trabalho no Algarve, ainda acho que existem alguns ingleses mais algarvios do que esse tipo ser alentejano… Enfim…

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